domingo, 12 de junho de 2011

sábado, 4 de junho de 2011

Contra o Tempo...

A primeira música que ouvi hoje foi esta. Estava a caminho da creche do pequeno. Pronto! Foi o suficiente pra passar todo o dia com ela na cabeça. Assim que cheguei do trabalho, tratei logo de procurá-la nos meus arquivos. Achei, ouvi, cantei e postei...

Confesso que prefiro a versão original, mas como não achei, vai esta mesmo, "ao vivo"...



Bom final de semana!

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Um olhar carinhoso...

Você ja olhou pra sua rua hoje? Sim, certamente, sim. Mas será que olhou com carinho? Hummm... sei, você não gosta da sua rua... Normal, super normal. Milhares de centenas de pessoas, pelos mais variados motivos, não gostam da rua em que mora. Mas será que não tem uma coisinha nela que você goste ou possa gostar? Será que você olhou direito? Uma casa, um jardim, uma escada, um muro ou uma cerquinha, quebradinha, velhinha... Nada mesmo te agrada? Tudo bem...

E as outras ruas: a rua ao lado, ou a de cima, ou aquela em que sua prima, amiga, tio, namorado(a) mora. Ou a rua da sua faculdade, trabalho, academia. Ou uma do centro da cidade, ou de outra cidade, ou país...


Bem, eu gosto do bairrro em que (por enquanto) moro. Não é o melhor e mais urbanizado bairro da cidade (não é meeeeessmo), mas gosto de algumas visões que ele me proporciona. E só pra constar, minha rua também não é lá essas coisas...

Uma das coisas bacanas do meu bairro é que temos um parque que corta bem ao lado dele. O Parque da Maternidade. Antigamente, era um esgoto à céu aberto que corria por vários bairros, mas agora está urbanizado, arborizado, com quadras de esporte, lanchonetes, parquinhos, anfiteatros, área para caminhada, cheio de coisinhas bacaninhas de se ver... (eita, parece propaganda de governo... úi).

Sempre que podemos, no final da tarde, ou no domingo bem cedo, levamos o pequeno para uma caminhada pelo bairro ou pelo Parque. Cara, ele se diverte! Ele sim tem um olhar muito carinhoso com o que vê pelas ruas.

Uma árvore com vários galhos secos caídos pelo chão (faz tempo que limparam em volta da mangueira, mas até hoje ele pergunta pelos galhos), os diferentes níveis das calçadas (é uma sequência de saltos muito engraçados), um tímido jardim que só tem um tipo de flor (que ele insiste em querer uma, e essa ele carrega por todo o percurso), o tronco de uma árvore que alguém usou pra enfeitar a frente da casa, ou tapar um buraco na calçada (que ele cumprimenta com um "oi toco! tchau toco!"), uma luz que indica entrada e saída de veículos (mas conhecida como "o piiiiiiiiiiisca"), os carros dentro do pátio da revendedora de veículos (pra ele, todos são meus), o semáforo (que temos que ficar horas esperando para ver ohomemverde-ohomemvelho-ohomemverde-ohomemvermelho), o orelhão (tem que ter a ligação para o vovô), os cachorros pintados na parede da loja de ração (ele coloca logo a língua para fora, para ficar igual aos bichinhos), as placas de trânsito, os caminhões estacionados, um carro com o pneu furado, um vizinho que sempre dá um docinho pra ele, e outro que grita "Ô meu amigo, você veio me ver!!!!", uma lixeira, um montinho de areia... Ufa! Não vou nem falar das ídas ao Parque. Esse passeio fica para os próximos posts.

Talvez você não veja beleza nisso tudo, mas para mim é uma visão maravilhosa: o final da tarde, as caminhadas com meu filho e meu marido, as conversas e risadas, as ruas com pouco movimento, as casas, as flores, os vizinhos, a lojinha de ração... Tudo tão perto e tão simples e, as vezes, não nos damos conta do valor dessas pequenas coisas.
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