Fazes o impossível para morrer um pouco mais tarde, e nada fazes para não morrer para sempre?
Santo Agostinho
Há poucos dias, ouvi (de alguém muito
estimado) que "tudo que
gira aqui 'em baixo', gira de igual forma 'lá em cima'". O que muda, é
a intensidade do movimento. Afinal, o caminho daqui até lá,
é bem longo. E a vibração, ao contrário do que se pudesse pensar, é bem
mais forte na chegada. Este movimento - ou melhor, este turbilhão de
movimentos -, apesar de lindo para quem ver, é extremamente complicado de se
explicar.
Já olhou lá fora hoje (falo em
contemplar)? Não? Pois faça isto agora. Contemple o que ver neste exato
momento. Olhe pela janela ou porta, veja como tudo se move: os galhos da
árvore, os sinos, a cortina, os carros, a moça caminhando, o relógio na parede,
o peixinho dentro do pequeno aquário... Cada qual com sua particularidade, seu
sentido, sua razão. O movimento é constante e necessário, para tudo!
Nossa vida é uma constante
"gira", cheia de círculos, saltos, tropeços... Movimentos... Se
pararmos, não há vida. E não estou me referindo a ficar sentando. Falo de
conduta, atitudes, principalmente, as boas.
Que tal, agora, contemplar os seus
movimentos...
O que tem feito do seu dia?
No que tem pensado?
O que tem desejado para si e para os
outros?
Quais os seus planos, seus objetivos?
E sua espiritualidade, como anda?
Sua fé?
Tem caminhado?
Para qual lado tem seguido?
Pense nisso. Pense no que precisa fazer
para não "morrer". Lembre-se que nossa dança é observada lá de
cima. E aí, eu lhe digo, de lá, eles não olham, eles realmente contemplam.
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