segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Porque tenho que ser igual?



Porque tenho que...
Usar a roupa da moda?
Deixar os cabelos lisos, escovados e pintados?
Usar bijuterias finas?
Está sempre maquiada?
Ouvir a música da vez?
Sair para a balada no final de semana?
Saber qual a melhor cerveja?
Ser católica ou evangélica?
Aguentar tudo calada?
Falar com quem não quero e sobre assuntos que não me interessam?
Fazer o que não quero só para fazer parte de um grupo?
Ser quem não sou, só para agradar a quem não dá a mínima para os outros? 

E se...
Eu gostar de usar lenços, faixas e até chapéus, isso mesmo, chapéus, com aba e tudo?
Eu não gostar de pôr química nos cabelos e nem de secador?
Eu achar uma lindeza bijuterias de fibras naturais e sementes?
O pó irrita meu rosto?
Gispy Kings for o que tem de melhor para me fazer viajar, inclusive para dentro de mim mesma?
Eu adorar ficar em casa, curtindo meu povo e minhas coisinhas?
Eu não gostar de bebidas alcoólicas, em especial da cerveja?
Eu quiser ser da Umbanda, Candomblé, Daime ou até mesmo do Budismo?
Eu quiser usufruir do meu direito de me indignar?
Certas pessoas não me fazem bem e se só falam nelas ou mal dos outros?
Eu não quiser fazer parte de um grupo?
Eu gostar de ser eu mesma?

E porque tenho que pensar nessas coisas, Se é você quem se incomoda com elas? 

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Uma bela recompensa...

Alguém lembra da minha rosa? Pois bem, dela ficaram apenas as fotos e, em mim, uma enorme vontade de ter rosas em casa. Queria muito vê-la crescer e desabrochar, mas infelizmente ela não resistiu.

Meu marido, comovido pela minha decepção, e preocupado em atender um pedido de uma amiga minha,  apressou-se e comprou-me logo duas mudas de rosas: uma amarela e outra lilás. Não entendi a escolha das cores. Segundo ele, as achou bonitas. Eu adorei!

A princípio, fiquei com receio de que elas não resistissem também, mesmo assim, as coloquei num vaso maior (e feio, não acha? No momento, eram os únicos maiores que tinha, mas, assim que der, compro outros mais bonitinhos) e as amei, todos os dias....

E olha que recompensa mais linda estou recebendo dessas meninas... A amarelinha, que sempre me pareceu mais preguiçosa, foi a primeira a dar o ar de sua graça, enquanto a lilás, segue com um tímido brotinho pontudinho que quase não se percebe, mas que vale tanto quanto a outra mais apressadinha.





E já que estou falando das minhas meninas, vamos recordar mais uma vez... Para quem não conhece, esta aí embaixo é minha farofinha 2

A encontrei sofrendo no sol, com essa carinha de quem já morreu... 


E, exatamente dois meses depois, ela está assim. Uma graça! Confesso que já esteve mais bonitinha, mas andou pegando uns ventinhos mais fortes e ficou meio tímida... 



É uma delícia acompanhar o desenvolvimento destas meninas... E seu desabrochar é o melhor presente que elas podem me dar. 

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Ao ar livre...


Sabe aqueles dias que você sente que não é para está onde está? Que, na verdade, você não queria está ali, fazendo o que está fazendo? Claro que sabe! Esta sensação é bem comum nas segundas-feiras de manhã, não é?

Brincadeiras à parte, é assim que estou. Não é agora, nem ontem, nem semana passada. Há dias estou com esta sensação e ela só vem crescendo. Tenho sentido cada vez mais uma enorme vontade de me recolher, de me afastar de algumas pessoas, alguns lugares, alguns hábitos e sentimentos...

Às vezes tenho vontade de fugir, de ir para um lugar bem longe, longe de tudo e de todos, mas tranquilo, onde poucos possam ir, um lugar onde só vai quem realmente quer ir, e para quem, de fato, consegue chegar lá.

Um verde escuro  (mas nem tanto) e luminoso, com alguns pontinhos coloridos e uma certa predominância no amarelo é o que vejo em minha volta. Nos pés, tons de marrom ou ocre ou verde musgo. Na coroa, luz, clara, branco e azul. No ar, um leve sopro que traz com ele um tantinho de umidade, refrescante, e perfumada. Pequenos pedaços do céu caem com o balanço. Os sons são vários, impossível identificar, mas de uma harmonia adorável...  Este é o lugar! Este é o ponto... O ponto da minha partida ou da chegada. A gente nunca sabe ao certo... pelo menos, não agora.

Muito mais cores e coisas completam este lugar... Ele está cheio das minhas plantinhas (minhas meninas), meus trabalhos, minhas conchinhas, minhas pedras, meus incensos, minhas músicas e claro, meus amores. Afinal, sem eles, este lugar não faz sentido. Nada disso faz sentido.

Você já visitou o seu lugar? Já viajou para ? Não? Deveria... Isso nos aproxima um pouco mais da fonte, da origem, do nascer.

Isto que acabei de descrever é só um pequeno facho do meu lugar, pois, como falei, é um lugar para poucos. Procure o seu, neste imenso mapa que é seu espírito. Assim, quando estiver com essa sensação que estou agora, você corre para lá. De uma coisa esteja certo, nunca haverá lugar melhor do  que seu...
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