quarta-feira, 24 de junho de 2015

Não é moda. É saúde!

Esses dias vi essa matéria sobre cabelos naturais e aí achei que já estava passando da hora de fazer uma postagem sobre este meu momento: o de transição. (Senta que lá vem a história...)

Vamos primeiro à reportagem...



Pois bem... Há mais de quinze anos que tenho os cabelos relaxados. Nos primeiros anos, além de relaxar, fazia escovas e chapinhas, e tantas outras loucuras para controlar a minha super juba de leão, mas logo nos primeiros anos, fui desapegando da chapinha e, em seguida, desgostando do efeito das escovas (não gostava do efeito escorrido, me agradava ter um pouco de volume), nem consigo me lembrar da última vez que passei uma chapinha no cabelo, e, quanto à escova, posso apostar que tem quase uns dois anos que ela não estica minha cabeleira. Sinceramente, nunca gostei das altas temperaturas de ambos aparelhos.

Além de abandonar essas técnicas, sempre, desde o começo, evitei químicas fortes. As cabeleireiras tentavam me empurrar de todas as formas seus químicos e super produtos alisantes, com promessas de cabelos ultra esticados, mas eu sempre recusava: - "Não! Só quero relaxar meu cabelo! Só quero controlar um pouco o volume!" Não, não é não!! Elas piravam...

Meus cabelos, depois de várias tentativas (e algumas erradas), acabou se rendendo a alguns produtos e relaxamentos. Ele aceitou bem e ficou, por longos anos, do jeito que eu queria, até eu aceitar fazer uma selagem (como me arrependo de não ter insistido em mais um "não!"). Depois desta bendita, nunca mais foi o mesmo. Começou a ressecar demais e nunca mais obtive bons resultados com os relaxamentos.

Comecei a sair do salão frustrada. Pensava no dinheiro que gastava, no resultado que não me agradava, no curto tempo que teria entre o relaxamento e os cabelinhos novos (que por sua vez, são cruéis), na próxima química, nas  horas dentro no salão... Putss, como isso tudo martelou na minha cabeça!

Cansei! Não quero mais ser escrava de relaxamentos, não quero mais sofrer com a rebeldia dos cabelos novos e das duas texturas dos fios, e, principalmente, não quero mais ser enganada por produtos mentirosos, que só fazem uma maquiagem no cabelo! 

Depois desse desabafo mental, comecei a namorar a ideia de voltar a ter meus cabelos naturais. Procurei fotos antigas e quanto mais achava, menos coragem eu tinha. Lembrei da teimosia dele, do trabalho que ele me dava e de como ele era difícil. Comparava as vantagens e facilidades de um cabelo liso, e acabava voltando para o salão.

Até que, finalmente, depois de decidir tentar ter uma vida mais natural, em vários aspectos, o cabelo foi sem dúvida, o primeiro a entrar na lista das mudanças mais drásticas. Arrisco dizer que foi ele um dos principais motivos dessa minha mudança (prometo explicar sobre isso em outro post).

Mudei completamente as formas de tratamentos para ele, adotei algumas técnicas e produtos, criei uma rotina específica de cuidados, busquei ajuda em grupos pelas redes sociais e, então, quando me dei conta, estava com metade do cabelo liso e outra metade natural, com duas caixas cheias de produtos para tratamentos e um mundo novo sendo construído em minha vida.

Acreditem, foi e ainda é um novo mundo. E um mundo cheio de muito amor. Sim, amor! Esta foi a melhor forma que achei para descrever o que senti por cuidar do meu próprio cabelo, amor! Livrar ele de químicas e tratamentos super agressivos, de produtos que só favorecem as grandes industrias, e passar a usar muito mais produtos naturais, adotar hábitos mais saudáveis de tratamentos, e tantos outros benefícios que essa mudança trouxe à minha vida, foi e ainda é, um ato de amor.

É incrível quantidade de mulheres (e alguns homens) que hoje buscam essa transição, que buscam os tratamentos mais naturais. E melhor ainda é ver o quanto esse povo está disposto a ajudar pessoas como eu, que estão entrando neste mundo novo. Gente, não foi por acaso que batizei o senhor Youtube de padrinho. O que tem de gente lá passando conhecimentos e trocando experiências, é incrível!

Para quem ficou interessado, não se preocupe, porque daqui por diante, falarei mais sobre este processo de transição, minhas pesquisas, fontes, tratamentos e técnicas, mas, por hora, já estou achando este post enorme, e ainda nem falei da matéria aí de cima...

Bem, farei apenas duas e breves observações. A primeira, é que achei muito bom ter a imagem da Lorde como referência na matéria, pois minhas madeixas naturais, de antes das químicas, eram exatamente como as dela: não definiam e eram só volume. Uma coisa de louco!




E a segunda observação, foi o que levou o titulo deste post, "moda de cabelos naturais". Minha gente, acorda pra vida. Cabelos naturais não é moda, cabelos naturais é saúde! E só passando por um processo de transição como este, é que fui capaz de me dar conta disso.

Não quero parecer aqui que sou contra a atitude de quem usa químicas no cabelo. Eu mesma ainda uso tintura, recorro a mais suave possível, mesmo assim, não deixa de ser uma química que agride meus cabelos e couro cabelo, mas, infelizmente, por enquanto, não consegui me livrar delas. As uso mais por necessidade, do que por vaidade. Tanto é que só retoco a raiz quando os brancos estão quase na metade do cabelo.

Não tenho nada a ver com a vida de ninguém, e acho que cada um deve fazer e usar o que lhe é agradável. Como falei, é um processo pelo qual estou passando e amando, e o que mais eu poderia fazer, senão dividir minhas experiências com quem acompanha meu blogue?

E só para criar um suspense, fotos do meu novo cabelo, somente nos próximos pots...


quarta-feira, 10 de junho de 2015

Super misturinha...


Normalmente, antes de sair para trabalhar, tomo apenas uma vitamina, e lá pelas nove, nove e meia, quando a fome bate, como um pãozinho integral, com suco, e fico com isso até a hora de almoçar. Mas esses dias fiz uma misturinha que me deixou quase todo o dia sem fome.

No liquidificador fui colocando o que tinha pela geladeira... Puxei o abacate, uvas passa, castanha de caju, banana, farelo de aveia e linhaça. Bati.

Achei que ainda precisava de uma corzinha e voltei para a geladeira e, eis que o ouro negro saltou aos meus olhos, e, só de mau, acabei com o restinho do açaí que estava dando sopa por lá. Bati novamente, acrescentando só mais uma colher rasa de açúcar mascavo, porque açaí pra mim tem que ser com açúcar mascavo, e pronto de novo!

Depois de pronta é que me dei conta da super mistura que fiz, cheia de gordurinhas (boas, claro!)... Não pensei duas vezes, tomei tudo! Não é sempre que faço uma dessas...

Deu nove, onze, doze horas e eu ainda me sentia cheia. Almocei só para não deixar o estômago vazio, pois sabia que tinha passado a manhã sem comer. E segui o resto do dia assim, sem fome e sem comer. Salve o açaí!!!


domingo, 7 de junho de 2015

O meu lugar...


"É esperança de um mundo melhor...
Tem seus mitos e seres de luz...
É sorriso, é paz e prazer..."





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