segunda-feira, 30 de julho de 2012

A emoção do momento...

Tão esperados...

Olha que riqueza meus primeiros jambos!!




Esses frutos são encontrados facilmente aqui na minha região, quase toda esquina tem... Os jambeiros são grandes, fazem uma ótima sombra e quando floridos, ficam lindos com aqueles fiapinhos rosados.
Tem quem não goste de ter essa árvore em casa, pois quando os frutos começam a cair, eles sujam bastante em volta de seu "pé". Confesso que cheguei a ficar um pouco preocupada com isso também, mas como o meu fica no fundo do quintal, achei que não teria tanto problema. Sem contar que as vantagens são bem maiores do que a sujeira.

Este jambeiro já estava plantado no nosso terreno quando compramos. Na época ele não devia ter dois metros. Não mesmo! Era um bebê... Meu marido falou em tirá-lo de lá, mas isso nem passou pela minha cabeça: "Tá louco? Nós adoramos jambo e quando queremos comer unzinho, temos que pedir na vizinhança, e agora que teremos um nosso, todo nosso, você vai querer tirar?? E a sombra que ele também vai nos fornecer? Não, meu filhooo." Ele concordou. (rs)

Durante anos ele ficou lá sozinho, cuidando do lugar e crescendo, crescendo... Levamos um baita susto quando, num certo dia, chegamos lá e ele estava quase todo queimado. Algum intelegente pôs fogo no terreno do lado e o calor conseguiu alcançar meu jambeiro. As folhas estavam todas queimadas. Julgamos, tristemente, que ele não sobreviveria. Mas ele é um grande guerreiro. Ficou verde novamente e, assim que mudamos para nossa casa, ele floril. E agora está cheio de jambos, os quais divido, com o certo ciumimho, com os pássaros.

terça-feira, 24 de julho de 2012

A magia da noite...

Ontem foi um dia bem carregado. Nenhum problema, raiva ou contratempo em especial, só uma energia meio errada vibrando por perto de mim. Algo que me deixou um pouco para baixo, introspectiva e até meio fraca. Sensação estranha, mas nada que me desse calafrios. Não via a hora de ir para casa.

Estava cansada e louca para tomar banho, mas foi só entrar em casa que metade do peso que vinha carregando durante todo o dia, ficou lá fora (minhas meninas são poderosas. Não só elas, claro! ). Decidi então, incorporar logo a doméstica e cuidar das obrigações rotineiras, pois sabia que quando a "outra" chegasse (relaxa, estou falando de energias), eu não ía mais pisar na cozinha. Só se fosse para mexer o caldeirão... (rs) Se bem que, para isso, não preciso está na cozinha... (ai.. ai... não liga, estou viajando)

No fundo não gosto de preparar nada na cozinha assim que chego do trabalho, sem tomar banho, tirar um pouco da energia que trago da rua. Não é bom mesmo! Mas, para quem trabalha o dia todo e tem um pequeno que não ver hora de chegar em casa para tomar o suquinho dele, as opções são poucas.

Mesmo assim, e com a carga que trouxe do dia, fui pra cozinha. A verdade, é que a magia começou ali mesmo (de fato, bem antes, assim que entrei em casa). Primeiro com a água, que, junto com a sujeirinha de uma loucinha que estava na pia, foi levando ralo a abaixo um pouco do que vinha comigo. Segundo, como já havia sugerido aqui, não há nada que o fogo não transforme, não é verdade? E o ato de cozinhar, é sempre assim, pelo menos comigo. Terceiro e último, boa energia, vinda de uma conversa bem agradável com o maridão e ainda dos chamegos do pequeno, todo agradecido ao receber o copinho de suco.

Suco, comida, creme de limão, louça limpa... tudo pronto. O pequeno já estava aos cuidados do papai. Agora era a minha vez. Precisava do banho, e era do banho! Pensei em ervas, mas não estava muito segura quando às misturas. Melhor não. Pensei no sal grosso, mas, sinceramente, prefiro evitar banhar-me com ele. Este, sem dúvida, é um componente poderosíssimo que não deve ser usado de qualquer forma. Esses pequenos cristais, quando mal utilizados, podem levar embora até sua energia positiva. Nesse caso, melhor não utilizar também.

Considerando que eu já estava mais leve, optei pelas minhas velas, que já uso com uma certa frenquência nos banhos; pontecializei a limpeza com um incenso de alegrim, que além de ser um bom purificador, melhora meu ânimo, e, por último, acrescentei o ingrediente que, para mim, é altamente influenciador e indispensável: a música...  


Você já experimentou apagar a luz do banheiro enquanto toma banho e, no lugar da frieza da lâmpada, iluminar o momento com uma vela? (Esqueça os apagões, por favor) Se não, deveria. Normalmente, faço isso quando estou querendo renovar meu humor ou energia, ou até mesmo para esquentar um pouco o corpo e a alma, especialmente, à noite. Que por sua vez, tem muito poder sobre mim, mas isso é assunto para outro post.

O incenso prepara o ambiente. E junto com a vela, nos liga a outro plano, ou, no mínimo, nos desliga deste. E a múscia, bem, este é um capitulo a parte. É claro que existem muitos mais mistérios nestes simples atos, mas ainda não é o momento.

Xampu, esfoliante, hidratante, creme dental e perfume, bastante perfume são componentes essenciais para essa magia e que todos, independente de credo ou religião, devem ter e fazer bom uso deles sempre.

Banho tomado, cheirinho super agradável, energia renovada... O resto, bem, o resto foi por conta da magia que ainda pairava no ar...

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Salvando uma vida...

O que foi mesmo que eu falei sobre correr para mim? Gente isso é sério... Acho que estou com um ímã para as plantinhas desamparadas. Olha só o que me apareceu.

Estávamos nós lá, no posto de gasolina, aguardando o abastecimento do carro, quando o maridão (ele novamente) pede para eu dar uma olhadinha no jardim do posto e o que eu vejo, num cantinho, sofrendo com o sol de meio-dia esturricando suas folhinhas? Esta avenca (e é daquela que mais gosto).



Me deu um aperto no coração. Imaginei logo que alguém comprou ou ganhou e a deixou largada em algum cantinho dentro de uma sala ou escritório e aí, num dia qualquer (aquele dia) esbarrou nela e viu que estava morrendo. Encheu de água (sim, pois quando a peguei ela ainda estava pingando) e a jogou no sol para que ela voltasse, simples assim, a sua cor verdinha. Aí, Senhor, não posso julgar os outros nem seus atos... Mas tenho que revelar que foi isso mesmo que pensei. Perdão, se estiver enganada.

Mas do que depressa perguntei a frentista se eu poderia pegar para mim...
Eu:  "Posso pegar aquela plantinhas ali pra mim?"
Ela (com cara assustada e gaguejando):  "Aquela ali?"
Eu: "Sim, sim! Aquela que está morrendo."
Ela (pensando que sou louca):  "Pooode..."
Saltei do carro e trouxe a "farofinha 2" para dentro dele, e a coloquei do ladinho de mais duas plantinhas que tinha acabado de comprar (duas palmeirinhas que, só pela coincidência do dia da aquisição, já disse que as três são irmãs... Estou a enlouquecer com essa minha nova mania... rs)

Pronto, depois de adubada e limpa, ela fez até pose para a foto. Gente, pense numa farofinha serelepe, ficou toda animadinha, não parava de balançar os poucos fiapinhos que sobraram.




Olha aí as irmãs. Só para não rolar ciume...

Branco no preto...




segunda-feira, 16 de julho de 2012

Adoro o final de semana!

É quando ficamos mais à vontade... Passeamos juntos (nós três)... E ainda curtimos uma piscina e um almoço bacana com a familia...



Altos papos com os primos... Acho essa face muito bacana. Ele ainda está pequeno em relação aos outros, mesmo assim, já me amarro.



Só no espetinho de carne moída... Delícia!

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Receita do Bolo Moka...

Gente, como sou relaxada (era assim que minha mãe nos chamava quando esquecíamos ou tinhamos preguiça de fazer alguma coisa. Claro que da boca dela essa palavra saía em tom bem agresivo, porque minha mãe não alisava!). Já está com mais de dois anos que postei aqui o Bolo Moka que eu e meu marido fizemos em comemoração ao aniversário do meu pequeno e até hoje não publiquei a receita dele aqui...


Vez em quando chega um e-mail para mim pedindo a receita dele... Decidi, então, pregar um anote&cole na tela do micro para não esquecer de procurar a receita no fundo do meu baú, e foi assim que consegui fazer esse post.

Aí está a receita

Bolo Moka

Ingredientes:
Massa:
4 xícaras (chá) de açúcar;
5 xícaras (chá) de farinha de trigo;
2 xícaras (chá) de leite;
40 gramas de manteiga;
2 colheres de fermento;
8 ovos
Cobertura/recheio
200 gramas de manteiga;
25 gramas de açúcar refinado;
2 colheres de Nescau;
Castanha do Pará

Preparo
Massa:
Bata a manteiga e o açúcar até ficar cremoso. Junte as gemas e depois vá acrescentando o leite e a farinha de trigo. Por último as claras em neve.
Separe essa massa em duas partes iguais e coloque em uma delas 5 colheres de Nescau.
Em uma forma intercale uma colher de massa branca e outra de Nescau.
Recheio:
Bata bem o açúcar e a manteiga, depois junte o Nescau. Cubra o bolo e salpique as castanhas

A  receita é esta aí, exatamente como recebi da amiga de meu marido. Foi esta que fiz e é a única que, por enquanto, tenho. Mas tenho algumas observações a fazer...

Primeiro, fica um bolo bem grande (eu achei). Para quem quer, por enquanto, se aventurar, é bem arriscado, mas vale a pena;
Segundo, ele fica um pouco doce, acho bom maneirar no açúcar;
Terceiro, triturei levemente as castanhas, deixando alguns pedaços grandes e as coloquei no forno para dourar e secar um pouco;
Quarto, se quiser, pode usar outra receita para o bolo, alguma que já tenha feito e goste muito, aproveitando desta minha, só a dica da cobertura e recheio. 
Quinto e último, quero saber como foi sua experiência. Se possível, mande fotos, que, se quiser, eu publico aqui. E se tiver alguma dica para que o bolo fique melhor, pode mandar também.

Abraços!

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Esqueceram de mim...

Minha casa está começando a virar uma floresta (o que não acho nada ruim). Neste post disse que estava me achando a senhora das plantas, mas comecei a pensar que elas estão pensando que sou mesmo, pois, agora, estão correndo para mim.

Olha essa senhora que meu marido achou num viveiro abandonado perto do trabalho dele. Na verdade, no local funcionava um viveiro, mas de um dia para o outro, parece que veio um vendaval e levou tudo, tudo mesmo e o que sobrou foi um monte de lixo, árvores cortadas e algumas plantinhas esquecidas.

Meu marido passeou por lá e achou essa Espada-de-são-jorge toda amaranhada, quebrada, suja, pedindo socorro e, é claro, que ele trouxe para casa e eu fiquei louca, pois como já falei aqui, sou marinheira de primeira viagem, não sei ainda como lidar com esses serzinhos.


Mesmo com toda insegurança do mundo, meti a mão na massa: cortei o vaso velho, separei as raizes, limpei as folhas, aproveitei o que deu para aproveitar e plantei umas no quintal outras num vaso que tinha em casa.



Ainda coloquei uma pequenininha numa lata (não tinha mais vasinhos em casa). Mas logo, logo mudo ela de lugar. Agora é esperar para ver se acertei nos cuidados. 


E sejam todas bem vindas!!! Meu lar agradece...

Bem colorido...

segunda-feira, 9 de julho de 2012

O passeio do domingo...

Sabe aquela história de "espaço para o pequeno correr..." e "contato com a natureza..." que já postei aqui? Pois é, foi com base nela que decidimos o destino do domingo. Estávamos sem opção e pedimos ajuda para meu pai, que logo nos informou sobre um sitio de um primo meu que há muito não via. Uma propriedade pequena e modesta, mas acolhedora e bem arborizada. Combinamos com o primo, meus pais, meu irmão mais velho e minha irmã e, no domingo nos mandamos para lá... 

O dia amanheceu bem frio e a saída foi meio complicada, quase desistimos, mas, em cima da hora, não poderíamos desmarcar com meu primo. Ao grupo se juntou meu sogro e sua esposa, que vieram de Vilhena-Ro para passar o final de semana conosco.

Adoramos o lugar, bem simples e perfeito para o que queríamos. O pequeno curtiu muito, inclusive a presença do primo Miguel (esse aí fazendo careta).


As fruteiras foram uma atração... Quase não se vê, mas, ali no alto da árvore, existe um homem louco por limões: meu marido.

E embaixo, um mini homem que também já está viciado na fruta. Olha aí colhendo os limões, todo jeitoso...



Colheita feita, agora é comer... Adoro essas trilhas!


E adoro essas construções também. Normalmente, são feitas para a produção de farinha ou para o trabalho com a borracha. No caso desta, não perguntei para o dono qual era a sua finalidade.



O desbravador todo empolgado guiando os aventureiros...


Brincadeiras, conversas e redes...



E comida... O sogrão preparando o peixe na folha da bananeira... Huumm, delícia!

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