Acho que estou precisando tomar um banho com sal grosso, pois as coisas não estão muito boas...
Na verdade, tenho mesmo é que agradecer por tudo de bom que aconteceu.
Terminei o último post esperando que o próximo fosse somente para as novidades, mas nem sempre as coisas são como esperamos. Eu prometo contar sobre o que de melhor tem acontecido, mas ainda não será agora. Por hora vamos aos últimos acontecimentos.
No final de abril, peguei uma virose violenta (é a doença da vez. Quando os médicos não sabem o que é, dizem logo que é uma virose): garganta inflamada, dor no corpo, tosse de cachorro. Fiquei de cama! Antes do mês acabar já tinha voltado pro trabalho e sentia-me melhor. Até chegar a vez do pequeno, que agora vive gripado.
Desde quando começou a ir para creche, não tem uma semana que o narizinho não fique escorrendo (que nojo! Que nojo nada! Super natural... Quem é mãe sabe!). É só ter um feriado prolongado que ele melhora, mas depois do segundo dia na creche, voooolta o narizinho nojento pra casa. O problema é que desta vez parecia mais sério, pois começou a ficar com a voz rouca, tosses feias, respiração cansada + a preocupação de uma mãe nervosa, afobada, neurótica = a corre, corre pro médico, fala com um, fala com outro, faz exames... Tive que ficar uma semana em casa com ele pra acompanhar a situação, ministrar remédios, nebolizações, alimentação, água, sucos... Resultado: nos exames deu uma infecção leve, aparentemente nada grave. E com os cuidados ele foi melhorando. Mas sabe como é, voltou pra creche, voltou narizinho nojento. Pelo menos, até agora, tem sido leve. Acho que o corpinho dele está começando a ficar mais resistente. É o que espero!
Na mesma semana em que tive que ficar em casa com meu filhote voltei a ter febre, dor no corpo e uma dor na cabeça que me fez pensar que não chegaria aos 30 anos (exagerada, eu? Imagina!). Brincadeiras à parte, o negócio foi feio mesmo! Corre, corre pro médico... Resultado: DENGUE! Isso mesmo, o danado do mosquito me achou. Começou, então, uma série de exames, era uma coleta de sangue dia sim, dia não. O sobe e desce de plaquetas e leucócitos me rendeu duas internações para hidratar e ficar em observação. Só na quinta-feira passada (dia 12) foi que apresentei uma melhora nos exames e nos sitomas também.
Hoje, domingo, quando tudo parecia que ía muito bem, aconteceu algo que balançou todas as estruturas, e desta vez, de toda a família. Meus pais, meu irmão mais velho e uma de minhas sobrinhas decidiram ir à Plácido de Castro (município vizinho, fronteira com a Bolívia), passear. Até que um louco, ultrapassou o sinal vermelho e acerto o carro do meu pai. Desta vez foi um corre, corre de irmão, genro, sobrinho... Graças a Deus, estão todos bem. Na verdade, minha mãe bateu a cabeça (mesmo estando com cinto de segurança) e quebrou um dedo do pé. Os demais (inclusive o louco), apesar de alguns arranhões e do susto, estão bem. O carro do papai ficou com a frente bem feia, mas o prejuizo é o de menos. Agora já estão todos em casa, almoçamos juntos e fizemos até piadas com algumas das situações ocorridas na hora do desespero.
É por isso que, mesmo passando por momentos bem difíceis, tenho mesmo é que agradecer. Pois tudo poderia ter sido bem pior, e acabamos passando por cada momento do melhor jeito possível, tentando não nos abater, nem nos deixar levar pela dor, enfermida, preocupações com trabalho, problemas comuns do dia-a-dia e tudo mais que nos aconteceu nesses dias.