Depois de tanto insistir em ter um girassol em casa, finalmente, decidimos realizar o desejo do pequeno. Fomos ao supermercado, compramos sementes e as pusemos para brotar, afinal, não tem graça comprar a flor pronta.
Tá bom, tá bom, tem graça sim... Mas neste caso, que ele insistiu tanto em ter uma, queríamos que ele a visse nascendo, além, claro, de fazer com ele tivesse uma certa responsabilidade com ela.
Desde que o pai dele colocou as sementes no algodão com água, o pequeno não fica um dia sem ver como ela está. Anda todo preocupado se vai chover e ela vai molhar, se o vento está muito forte para ela, se ela vai ficar bem a noite, do lado de fora ou se o cachorro vai querer lamber a plantinha. Nem eu ganho tanta atenção assim.
Dramática eu? Imagina... Dramática mesmo é a evolução do girassol dentro do potinho. Gente, é uma belezura de se ver: a abertura da semente, os fiozinhos de raízes despontando, o equilíbrio da semente no caule magrinho, o desabrochar das folhas (se olhar bem, ainda é possível ver a casquinha da semente na ponta de uma delas), e, desde já, o movimento à procura do sol... Uma mágica divina!
Dentro de mais alguns dias a poremos na terra. Aí sim será dramático, para mim, pois, pense numa pessoa que fica apreensiva nessa fase do processo.
Fico com medo da mudinha não pegar. Aceito dicas de como fazer essa transição da
melhor forma possível.
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