Depois de quase dois anos me esforçando para ler as letrinhas miúdas e espremidas em oitocentas páginas, finalmente terminei "E o vento levou...". E, pela primeira vez, mesmo com toda indignação que Scarlett me fez sentir, terminei o livro desejando voltar para a primeira página. Como se, se voltasse a ler, tudo seria diferente.. Como se Eu pudesse agir de outra forma, fazer as coisas de outra maneira... (isso é a magia da leitura).
Viajei o quanto pude por uma época que considero belíssima, por estilos, linguagem e lugares que me fascinam, mesmo estando, por todo o tempo, manchados pelo medo e insegurança de uma guerra.
É... Acabei... E já sinto falta de Babá, com sua pureza e fidelidade, de Reth e seu divertido sarcasmo, sua dura sinceridade, seu sorriso largo e seu elegantíssimo estilo (Oh, Reth...), e Melanie, um ser quase impossível de acreditar que exista na vida real, e que me fez chorar como se estivesse não perdendo alguém muito querido, mas todo o amor que possa existir na terra. Quanto a Scarlett, bem... Impossível não fazer uma avaliação sobre nossas vontades verdadeiras...
Amei e sei que um dia volto a lê-lo.
Reth e Melanie (imagem do filme)
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