A história é a seguinte, quando mudamos para a nossa casa não tínhamos quase nada. Não tínhamos roupeiro (nem para gente, nem para o pequeno), não tínhamos armários de cozinha, raque para tv, tínhamos mesa mas nada de cadeiras, além de faltar vários utensílios domésticos e miudezas para casa. Aos poucos fomos comprando e principalmente conseguindo montar e decorar a casa.
Quando falo para as pessoas que noventa por cento dos móveis da minha casa são móveis usados, tem gente que me olha estranho. É sério, quase tudo na minha casa já foi de outra pessoa! De novo mesmo, temos só a geladeira, os roupeiros e um balcão improvisado na cozinha.
Quando falo para as pessoas que noventa por cento dos móveis da minha casa são móveis usados, tem gente que me olha estranho. É sério, quase tudo na minha casa já foi de outra pessoa! De novo mesmo, temos só a geladeira, os roupeiros e um balcão improvisado na cozinha.
Olhe, sinceramente, não vejo muito problema nisso, pois, como vocês bem sabem, eu adoro reutilizar coisas. O único inconveniente, que nem é tanto assim, e está até na moda, é que nada combina com nada aqui em casa.
Minha cama era da minha mãe, a do meu filho era a cama que eu usava quando criança (e eu adoro tanto a cama, como a ideia dela ter sido minha), fogão, sofá, bebedouro e muita coisa de cozinha foi doação da minha cunhada e a campeão em doações é minha sogra, responsável pela minha mesa da cozinha, raque de tv, móvel de brinquedos do pequeno, escrivania, e ainda um monte de coisinhas antigas que ainda vou conquistando dela, para decorar aqui em casa.
Minha cama era da minha mãe, a do meu filho era a cama que eu usava quando criança (e eu adoro tanto a cama, como a ideia dela ter sido minha), fogão, sofá, bebedouro e muita coisa de cozinha foi doação da minha cunhada e a campeão em doações é minha sogra, responsável pela minha mesa da cozinha, raque de tv, móvel de brinquedos do pequeno, escrivania, e ainda um monte de coisinhas antigas que ainda vou conquistando dela, para decorar aqui em casa.
Como disse, nada combina com nada aqui em casa, até porque os móveis doados por minha sogra eram usados em um escritório, então, é super compreensível ver uma cômoda cheia de gavetinhas sendo usada como raque de tv. Sem contar as coisas que recupero do lixo, né, minha gente?
Muitos dos móveis ainda estão com a mesma cara de quando ganhei, outros piores e outros melhoraram um pouquinho. Um exemplo é o móvel de brinquedos do quarto do pequeno, que ficou belíssimo, até postei aqui o "banho de salão" que dei nele. E, ainda a cama, que na minha época não tinha cor, mas hoje ficou branca para compor o quarto do meu filho.
Sim, mas esse post não era para falar dos móveis que já tenho, e sim do novo que ganhei. Mas para falar dele tenho que retomar ao início da história... Vamos lá.
Como disse, não tínhamos quase nada, tínhamos mesa, mas nada de cadeiras e na época (e tá hoje), usamos uma cadeira de escritório (sogra, obrigada mais uma vez) para segurar as pontas e meu irmão nos emprestou três cadeiras de plástico para irmos aguentando.
O fato é que as cadeiras foram ficando, ficando, ficando até o dia em que meu irmão nos lembrou de que elas eram apenas emprestadas (rs). Não, não é bonito falar isso, mas a verdade seja dita... Com o tempo e com tantas outras coisas para providenciar, fomos deixando a necessidade de cadeiras novas para depois.
Devolvemos as cadeiras e, em menos de duas semanas depois, meu irmão me aparece com essa lindeza de banco. Gente, eu não gostei dele, eu simplesmente A-M-E-I! Não só pelo fato de eu preferir bancos do que cadeiras e nem por ele ser lindo, mas por ter sido todo projetado, criado, lixado, parafusado, pintado e amado por ele mesmo, meu irmão. Sim, pois ele amou o banco mais do que eu. Falo isso, porque sei como é "ter um filho" assim, saído de suas próprias mãos.
E tenho que esclarecer também que amamos o banco não só pelo carinho do meu irmão, mas pelo fato dele ter sido feito t-o-d-o com madeira de demolição. Olha os detalhes da madeira envelhecida, ruída pelos anos. Lindo!
Gente, não podia ser melhor!!!! Podia sim, a madeira que ele usou era a da casa dos meu pais, casa que vivi desde os meus seis anos, até me casar. Casa construída pelo meu pai e irmãos, em momentos de dificuldades e grandes mudanças... Ai, vou acabar chorando.
Bobagem?! Não, não é. Esse não é só um banco, que muitos podem até dizer que "nem é lá essas coisas", mas para mim é uma prova de carinho do meu irmão e um pedacinho da história da minha família, que ainda vou guardar e cuidar por mais alguns anos. Sem contar que vai ser de grande utilidade.
Obrigada, maninho!
Obrigada, maninho!
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